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Exercita-se o suficiente?

12/04/2011 21:47

 

“Exercite-se duas vezes por semana para manter a forma. Faça 30 minutos de exercícios físicos por dia. Evite bebidas alcoólicas para prevenir o câncer. Tome bebidas alcoólicas para diminuir o risco de doenças cardíacas. Sente-se às vezes sobrecarregado com tantos bons conselhos? Um dia as manchetes dizem uma coisa e, na semana seguinte, algo completamente diferente. . . . Por que os cientistas não chegam a um acordo? Por que numa semana o café é prejudicial e na outra é inofensivo?”
— Barbara A. Brehm, Doutora em Educação e professora de estudos sobre esporte e exercício.

OS ESPECIALISTAS em saúde muitas vezes discordam em assuntos relacionados a nutrição e condicionamento físico. Muitas pessoas ficam confusas com o excesso de informações sobre o que se pode, ou não, fazer para permanecer saudável. No entanto, no que diz respeito a atividades físicas moderadas, parece haver um consenso geral entre os cientistas — se você quer ter uma saúde melhor, precisa se exercitar regularmente!

Um grande problema hoje em dia, especialmente em países industrializados, é que as pessoas não se exercitam o suficiente. No passado, muitos nesses países faziam trabalho braçal — lavoura, caça ou construção. É verdade que o grande esforço físico necessário apenas para obter o sustento sobrecarregava nossos antepassados, e até diminuía a duração de sua vida. De acordo com a Encyclopædia Britannica, “nas antigas Grécia e Roma, a expectativa média de vida era de aproximadamente 28 anos”. Em contraste, por volta do final do século 20, a expectativa de vida nos países desenvolvidos era de cerca de 74 anos. Por que houve essa mudança?

Tecnologia — bênção ou maldição?

As pessoas hoje têm saúde relativamente melhor e vida mais longa do que as que viveram séculos atrás. Isso se deve em parte à revolução tecnológica. As invenções modernas mudaram o modo como fazemos as coisas, e muitas tarefas difíceis ficaram mais fáceis. A medicina avançou muito na luta contra as doenças, melhorando a saúde da maioria das pessoas. Mas há uma ironia em tudo isso.

Ao passo que a tecnologia moderna contribuiu para uma saúde melhor, com o passar do tempo ela também contribuiu para que grande parte da população tivesse um estilo de vida sedentário. Num relatório intituladoEstatísticas Internacionais de Doenças Cardiovasculares,publicado recentemente, a Associação Americana do Coração explica que “a transição econômica, a urbanização, a industrialização e a globalização causam mudanças no estilo de vida que favorecem o surgimento de doenças cardíacas”. O relatório menciona “a falta de exercícios e uma dieta inadequada” entre os principais fatores de risco.

Em muitos países, apenas 50 anos atrás, um homem trabalhador suava atrás do cavalo e do arado, pedalava até o povoado para ir ao banco e fazia consertos em casa à noite. O estilo de vida de seus netos, porém, é bem diferente. O trabalhador moderno talvez fique a maior parte do dia sentado em frente a um computador, vá de carro a praticamente todos os lugares e passe a noite em frente à TV.

Segundo certo estudo, lenhadores suecos, que no passado queimavam até 7 mil calorias por dia derrubando árvores e movendo toras, agora observam máquinas sofisticadas fazer a maior parte do trabalho pesado. No passado, muitas estradas no mundo eram construídas e conservadas por homens que usavam pás e picaretas. Mas atualmente, mesmo nos países em desenvolvimento, escavadeiras e outras máquinas pesadas fazem todo o trabalho de terraplenagem.

Em algumas partes da China, pequenas motocicletas estão aos poucos substituindo as bicicletas como meio de transporte preferido. Nos Estados Unidos, 25% de todas as viagens são de menos de 1,5 quilômetro, e 75% dessas pequenas viagens são feitas de carro.

A tecnologia moderna produziu também uma geração de crianças sedentárias. Certo estudo observou que, à medida que os jogos eletrônicos se tornam “mais divertidos e mais realísticos, as crianças . . . passam mais tempo diante de seus videogames”. Chegou-se a conclusões similares no que diz respeito a ver TV e a outras formas sedentárias de diversão para crianças.

 

O custo da inatividade física

Muitos governos e organizações de saúde estão seriamente preocupados com a carga financeira que a inatividade física traz para a sociedade.

  • Austrália - Nesse país, os gastos anuais com tratamentos de saúde relacionados à inatividade física chegam a 377 milhões de dólares.
  • Canadá - De acordo com a Federação Internacional de Cardiologia, em apenas um ano o Canadá gastou mais de 2 bilhões de dólares com tratamentos de saúde “atribuídos à inatividade física”.
  • Estados Unidos - No ano 2000, os Estados Unidos gastaram a quantia astronômica de 76 bilhões de dólares com despesas médicas diretamente relacionadas com a inatividade física.

As crianças precisam de atividades físicas

Estudos recentes mostraram que um número crescente de crianças não faz nenhuma atividade física de forma regular. A inatividade é mais comum entre as meninas do que entre os meninos. Parece que, à medida que as crianças crescem, elas se tornam menos ativas. Veja a seguir alguns dos muitos benefícios resultantes de as crianças participarem em atividades físicas regulares:

Menina brincando
  • Desenvolvimento de ossos e músculos fortes, bem como articulações saudáveis
  • Prevenção contra excesso de peso e obesidade
  • Prevenção ou retardamento de problemas relacionados à pressão alta
  • Prevenção contra diabetes melito tipo 2
  • Aumento da auto-estima e prevenção contra ansiedade e estresse
  • Desenvolvimento de um estilo de vida ativo que pode prevenir o sedentarismo na vida adulta

Saúde melhor para os idosos

Diz-se que, quanto mais velha a pessoa ficar, tanto mais se beneficiará de uma programação de exercícios físicos moderados. Ainda assim, muitos idosos hesitam em praticar atividades físicas regulares por medo de se machucar ou de ficar doentes. É verdade que os idosos fazem bem em consultar seu médico antes de começar um programa de exercícios vigorosos. No entanto, os especialistas acreditam que as atividades físicas podem melhorar de modo impressionante a qualidade de vida das pessoas de mais idade. Veja a seguir algumas áreas em que pode haver melhoras quando os idosos fazem exercícios regulares:

Casal de idosos caminhando
  • Agilidade mental
  • Equilíbrio e flexibilidade
  • Saúde emocional
  • Rapidez na recuperação de doenças ou lesões
  • Funções gastrointestinais e do fígado
  • Metabolismo
  • Sistema imunológico
  • Densidade óssea
  • Disposição
 
 

Os riscos de um estilo de vida sedentário

A redução drástica do esforço físico resultou em muitos problemas de saúde física, mental e emocional. Por exemplo, uma agência de saúde na Grã-Bretanha relatou recentemente: “Crianças sedentárias correm o risco de ter auto-estima mais baixa, maior ansiedade e níveis de estresse mais elevados. Também, a probabilidade de que essas crianças venham a fumar e usar drogas é muito maior do que a das crianças ativas. Funcionários sedentários perdem mais dias de trabalho do que os fisicamente ativos. Mais tarde na vida, as pessoas que não fazem exercícios físicos perdem a força básica e a flexibilidade necessárias para realizar atividades diárias. Em resultado, muitas perdem sua independência e têm saúde mental mais fraca.”

Cora Craig, presidente do Instituto Canadense de Pesquisa sobre Aptidão Física e Estilos de Vida, explica que “os canadenses estão muito menos ativos fisicamente no trabalho do que antes . . . Em geral, a atividade física está em baixa”. O jornal The Globe and Mail, do Canadá, disse: “Cerca de 48% dos canadenses estão acima do peso, incluindo 15% que são obesos.” Disse também que 59% dos adultos naquele país são sedentários. O Dr. Matti Uusitupa, da Universidade de Kuopio, na Finlândia, adverte que “a incidência de diabetes tipo 2 está aumentando rapidamente em todo o mundo por causa do aumento da obesidade e do estilo de vida sedentário”.

Em Hong Kong, um estudo recente concluiu que quase 20% de todas as mortes de pessoas com 35 anos ou mais podem estar relacionadas com a falta de atividade física. O estudo, dirigido pelo professor Tai-Hing Lam da Universidade de Hong Kong, e publicado em 2004 pelo periódico Annals of Epidemiology, concluiu que os “riscos resultantes da inatividade física excedem os riscos relacionados com o cigarro” entre a população chinesa de Hong Kong. Os pesquisadores prevêem que o restante da China “passará por uma situação similar, resultando num alto índice de mortalidade”.

Será que essa preocupação se justifica? Pode a falta de atividade física realmente prejudicar a saúde, até mesmo mais que o fumo? É amplamente reconhecido que, em comparação com pessoas ativas, as sedentárias tendem a ter pressão sanguínea mais alta, correm maior risco de ter derrames e ataques cardíacos, de desenvolver certos tipos de câncer e osteoporose, e têm maior tendência de se tornar obesas.*

The Wall Street Journal noticiou: “Em todos os continentes do globo, incluindo até mesmo regiões onde a má nutrição é generalizada, o número de pessoas que estão acima do peso ou que são obesas aumenta num índice alarmante. Isso se deve principalmente à mesma combinação de dietas altamente calóricas e comportamento sedentário que leva à epidemia de obesidade nos Estados Unidos.” O Dr. Stephan Rössner, professor de comportamento de saúde do Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia, concorda com isso e chegou a ponto de afirmar: “Não há país no mundo onde a obesidade não esteja aumentando.”

Um problema global

É evidente que fazer atividades físicas moderadas com regularidade é vital para o nosso bem-estar. No entanto, apesar dos riscos amplamente divulgados da falta de exercícios físicos, grande parte da população mundial permanece praticamente inativa. A Federação Internacional de Cardiologia acredita que 60% a 85% da população mundial “não é fisicamente ativa o suficiente para obter benefícios à saúde, em especial as meninas e as mulheres”. Essa organização afirma que “quase dois terços das crianças também não são suficientemente ativas de modo a beneficiar a saúde”. Nos Estados Unidos, cerca de 40% dos adultos são sedentários, e cerca da metade dos jovens entre 12 e 21 anos não pratica atividades físicas vigorosas regularmente.

Um estudo que examinou a incidência de estilos de vida sedentários em 15 países europeus constatou que as porcentagens de pessoas inativas variavam de 43% na Suécia a 87% em Portugal. Em São Paulo, Brasil, cerca de 70% da população é sedentária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que “dados obtidos em pesquisas sobre saúde no mundo todo são notavelmente harmoniosos”. Então, não é de surpreender a estimativa de que 2 milhões de pessoas morram todo ano de causas relacionadas ao sedentarismo.

Especialistas em saúde no mundo todo consideram essa tendência alarmante. Por isso, agências governamentais ao redor do mundo iniciaram várias campanhas, com o objetivo de educar o público sobre os benefícios da atividade física moderada. A Austrália, o Japão e os Estados Unidos esperam alcançar um aumento de 10% no nível de atividade física de seus cidadãos por volta de 2010. O objetivo da Escócia é que 50% de sua população adulta esteja praticando atividades físicas regulares por volta de 2020. Um relatório da OMS explica que “outros países que apresentaram seus programas nacionais de atividades físicas foram México, Brasil, Jamaica, Nova Zelândia, Finlândia, Federação Russa, Marrocos, Vietnã, África do Sul e Eslovênia”.

Apesar dos esforços de governos e organizações de saúde, cada pessoa tem, no fim das contas, a responsabilidade principal de cuidar da própria saúde. Pergunte-se: ‘Sou ativo e me exercito o suficiente? Se não, o que posso fazer para me livrar do estilo de vida sedentário?’ O próximo artigo mostrará como você pode fazer mais atividades físicas.


*  A falta de atividade física pode aumentar grandemente o risco de contrair certas doenças que podem levar à morte. Por exemplo, de acordo com a Associação Americana do Coração, a inatividade física “dobra o risco de se desenvolverem doenças cardíacas e aumenta o risco de hipertensão em 30%. Também dobra o risco de mortes por doenças cardiovasculares e derrames”.

Osteoporose - Uma doença silenciosa

12/04/2011 21:37

 

“OSTEOPOROSE” significa literalmente “osso poroso”. É chamada de doença silenciosa porque em geral não há sintomas de perda óssea até os ossos ficarem tão fracos que um movimento brusco, uma batida ou um tombo cause uma fratura. Essas fraturas costumam acontecer no quadril, costelas, vértebras ou pulsos. As pessoas costumam associar a osteoporose com mulheres frágeis e idosas. Mas, como o caso de Anna mostra, a osteoporose também pode afetar jovens.

Uma séria ameaça à saúde

A Fundação Internacional de Osteoporose relata que, “na União Europeia, a cada 30 segundos uma pessoa sofre algum tipo de fratura em resultado da osteoporose”. Nos Estados Unidos, 10 milhões de pessoas sofrem de osteoporose, e outros 34 milhões correm esse risco por ter pouca massa óssea. Além disso, os Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, dizem que “uma de cada duas mulheres e um de cada quatro homens com mais de 50 anos terão uma fratura relacionada à osteoporose”. E não há previsão de que essa situação melhore.

Boletim da Organização Mundial da Saúde diz que os casos de fraturas causadas pela osteoporose devem dobrar no mundo inteiro nos próximos 50 anos. Essa projeção provavelmente se baseia no aumento previsto da população idosa. As consequências são assustadoras. A osteoporose tem um alto índice de invalidez e até de mortalidade. Quase 25% dos pacientes com 50 anos ou mais que sofrem fraturas no quadril morrem por causa de complicações médicas no período de um ano após a fratura.

A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa densidade óssea e deterioração da força dos ossos,deixando-os frágeis e suscetíveis a fraturas. Pode ser diagnosticada com exames de baixa radiação, que medem a densidade mineral óssea.

Você corre risco?

Estudos recentes mostram que a hereditariedade é um forte fator de risco. Quando os pais têm um histórico de fratura no quadril, a probabilidade de seus filhos sofrerem esse tipo de fratura pode até dobrar. Outro fator de risco é a desnutrição de um feto, que resulta numa baixa densidade óssea durante a infância. Há também o fator idade. Quanto mais velha a pessoa, mais frágil os ossos. Algumas doenças como síndrome de Cushing, diabetes e hipertireoidismo também podem contribuir para a osteoporose.

Na menopausa, as mulheres perdem estrogênio — hormônio produzido principalmente nos ovários e que protege a massa óssea. Quando os ovários são removidos cirurgicamente, a menopausa pode ser precoce. Por isso, a osteoporose é quatro vezes mais comum nas mulheres do que nos homens.

Pode-se evitar alguns fatores de risco por mudar hábitos alimentares e o estilo de vida. Uma dieta pobre em cálcio e vitamina D pode contribuir para a deterioração dos ossos. O consumo excessivo de sal pode aumentar o risco, porque faz o corpo eliminar mais cálcio. A ingestão exagerada de bebidas alcoólicas, que costuma estar associada a uma alimentação pobre, também contribui para a perda óssea.

Como mencionado no início do artigo, a osteoporose de Anna é consequência de um distúrbio alimentar. Esse distúrbio havia causado deficiências nutricionais, perda de peso e até ausência de menstruação. Em resultado, seu corpo tinha parado de produzir estrogênio, causando o enfraquecimento dos ossos.

Fumar também é um forte fator de risco, visto que pode diminuir a densidade mineral óssea. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de uma dentre oito fraturas no quadril pode ser atribuída ao cigarro. Mas pesquisas revelam que, quando a pessoa para de fumar, a perda óssea e o risco de fraturas diminuem. Um estilo de vida sedentário também contribui para a osteoporose.

Como prevenir

Uma mulher praticando exercícios físicos

Exercícios físicos podem ajudar a prevenir a perda de massa óssea

Uma mulher comendo amêndoas

Amêndoas e laticínios são excelentes fontes de cálcio

Uma mulher tomando leite

A prevenção da osteoporose começa na infância e na adolescência. É nessa fase que 90% da massa óssea é formada. O cálcio, um nutriente essencial para uma estrutura óssea forte, fica armazenado em especial nos ossos. Algumas das principais fontes de cálcio são: leite e laticínios, como iogurte e queijo; sardinha e salmão (incluindo as espinhas); amêndoa; aveia; gergelim; tofu; e verduras de folhas verde-escuras.

Para que o cálcio seja absorvido pelo corpo, a vitamina D é essencial. Ela é sintetizada na pele pela exposição à luz solar. O Dr. Manuel Mirassou Ortega, clínico geral e membro da Associação Mexicana de Metabolismo Ósseo e Mineral, explica: “Tomar sol por dez minutos ao dia ajuda a evitar o desenvolvimento da osteoporose, visto que produz 600 unidades de vitamina D.” Essa vitamina também pode ser encontrada em alimentos como gema de ovo, peixes de água salgada e fígado.

Os exercícios são vitais na prevenção da osteoporose. Durante a infância e juventude, os exercícios ajudam a aumentar a massa óssea e, na terceira idade, ajudam a prevenir a perda de massa óssea. Os exercícios mais recomendados são aqueles em que os músculos suportam cargas e os de resistência física — quando os músculos trabalham contra a gravidade e outras forças, mas sem sobrecarregar os ossos e as articulações. Caminhar, subir escadas e até dançar são alguns exemplos.*

Com certeza a prevenção pode ajudar muito a combater essa doença silenciosa. Como vimos, isso pode incluir mudança nos hábitos alimentares e no estilo de vida para preservar a massa óssea e aumentar a força dos ossos. É verdade que para a maioria das pessoas que levam uma vida sedentária pode ser muito difícil fazer essas mudanças. Mas as que se esforçam em fazer isso são beneficiadas. Entre outras coisas, elas podem evitar a osteoporose, que atinge muitos milhões de pessoas no mundo todo.

Um casal jogando tênis

A prevenção pode incluir mudança nos hábitos alimentares e no estilo de vida para preservar a massa óssea e aumentar a força dos ossos


*  Exercícios em excesso, a ponto de fazer parar a menstruação, podem causar deficiência de estrogênio, deixando os ossos quebradiços. Recomenda-se que mulheres com mais de 65 anos façam uma avaliação da densidade óssea para determinar a presença e a gravidade da perda óssea. Se a perda for grande, há certos medicamentos que podem prevenir e tratar a osteoporose. Mas deve-se considerar os riscos e os benefícios antes de começar um tratamento.

 

Espaço para assuntos relacionados à ATIVIDADE FÍSICA!

20/01/2010 22:38

E ai, pessoal!

Em breve, postarei vários artigos sobre atividade física, comportamento e qualidade de vida!

Espero que gostem!

 

Bjs

 

Dani :)))

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